sexta-feira, 31 de agosto de 2007

A Vale Do Rio Doce é do povo Brasileiro


29/08/2007

VALE lutar, VALE votar

Esse plebiscito segue os mesmos roteiros de outros dois realizados nos últimos anos: da divida publica brasileira (interna e externa) e da Alca - Área de Livre Comércio das a Américas. Nas duas oportunidades, milhões de brasileiros envolveram-se nos debates e expressaram, nas urnas, suas opiniões. Disseram um sonoro não à divida pública, exigindo sua suspensão e imediata auditória. Também, no plebiscito da Alca, dez milhões de brasileiros disseram não à anexação do país, pretendida pelo governo norte-americano.

O processo de privatização da Vale - CVRD - seguiu um mesmo roteiro corruptográfico, desenvolvido pelos governos Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, nos processos de desestatização das dezenas de empresas públicas. Primeiro, disseram ao povo que o dinheiro arrecadado com as vendas seria utilizado na saúde, educação e moradia. Segundo, afirmavam que as empresas estatais eram muito pesadas (quem não se lembra dos elefantes utilizados na propaganda oficial) e oneravam os cofres públicos. Terceiro, estipulavam um preço mínimo para favorecer os comparsas de plantão. Esta receita liberal foi usada em toda a América Latina pelos governos comprometidos com os interesses do capital privado nacional e internacional e com o consenso de Washington.

No caso especifico da Companhia Vale do Rio Doce, o crime cometido contra o povo brasileiro e o país foi incomensurável. No edital de venda da empresa, constava que as reservas lavráveis eram estimadas em 1.4 bilhões de toneladas, entretanto, a mesma Vale havia informado a uma empresa norte-americana, (Securities and Exchange comission), meses antes da privatização, que suas reservas contabilizavam 9 ( nove) bilhões de toneladas, ou seja, sete vezes mais do que o estimado no leilão. Também ficaram de fora do valor leiloado, os nove mil quilômetros de estrada de ferro e vários terminais portuários. Para aumentar ainda mais a falcatrua, cinqüenta e quatro empresas controladas pelo grupo Vale não constaram no edital de privatização, ficando excluídas da avaliação. Ainda foram “esquecidas”, no processo, as reservas de ouro, titânio, calcário, dolomita, fosfato, estanho, entre vários outros minérios estratégicos.

Conforme afirmara o Presidente FHC, a CVRD foi privatizada com estrondoso sucesso e por um excelente preço, ultrapassando todas as expectativas do governo. A empresa foi vendida em l997 pela bagatela de 3.3 bilhões de reais. Contudo, após dez anos de privatizada, a empresa acumulou um lucro líquido de 50.4 bilhões de reais, ou seja, 15.4 vezes mais que o valor arrecadado na venda. Hoje, a empresa está avaliada em 100 bilhões de dólares, assumindo a aposição de maior produtora de minério de ferro do mundo e a segunda maior mineradora do planeta.
A CVDR foi criada em 1942 num inestimável esforço do Estado e do povo brasileiro em construir uma infra-estrutura mínima para o nosso desenvolvimento. Com a criação da Vale, Petrobrás, Eletrobrás, dentre outras empresas estatais, caminhamos decididamente para que o Brasil chegasse, em menos de quarenta anos, à condição de oitava economia do mundo. Criaram-se, a partir dessas empresas, as condições mínimas para superarmos uma economia agrária exportadora, para uma economia industrial, moderna e competitiva.

Hoje, depois de vinte e cinco anos de neoliberalismo, com crescimento econômico pífio e sem expectativa de futuro, a nação brasileira é chamada a dar sua contribuição histórica, com participação ativa no plebiscito, para que o Brasil abra uma nova fase de desenvolvimento. Empresa, do porte da Vale do Rio Doce será decisiva nesse processo. Nos últimos dias, a empresa imprimiu uma forte campanha publicitária nos principais meios de comunicação, com o objetivo de desviar a atenção do povo brasileiro. Em Minas Gerais, o governador tucano Aécio Neves, reprimiu violentamente, com o batalhão de choque, militantes da campanha e prenderam dezenas de estudantes que ocupavam, de maneira pacifica, uma das empresas do grupo Vale, em Belo Horizonte.
O processo de reestatização da Vale do Rio Doce compreenderá varias etapas de lutas. O primeiro passo foi dado, quando o Tribunal Regional da Primeira Região em Brasília (TRF) considerou que não houve julgamento do mérito de 69 ações populares que questionavam o leilão. Segundo, através da pressão popular que deverá ganhar as ruas com a realização do plebiscito nacional e exigirá que o Superior Tribunal de Justiça (STF) proceda a un urgente julgamento das 69 ações que aguardam decisão desde 2005. Por ultimo, que o governo brasileiro reassuma o seu projeto histórico de construir um país livre e soberano, longe das maracutaias patrocinadas pelo tucanato irresponsável. Companhia Vale do Rio Doce: Vale lutar, vale votar.

http://www.csc.org.br/conteudo.php?conteudo_id=95

"A Vale é nossa"



''Isso não Vale'' é o lema do Grito dos Excluídos deste ano

''Isso não Vale! Queremos participação no destino da nação'' é o lema que vai nortear as manifestações que ocorrem em todo o país, durante o dia 7 de setembro no Grito dos Excluídos. É também o tema do plebiscito popular que acontece de 1o a 7 de setembro, quando a população brasileira pode se manifestar, por meio de voto, se a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), privatizada no governo de Fernando Henrique Cardoso, deve continuar nas mãos do capital privado.

http://www.vermelho.org.br/base.asp

UJS inicia jornada de Formação com Curso de nível 1


UJS inicia jornada de Formação com Curso de nível 1

Como deliberado pela Plenária Nacional do fim de 2006, a UJS inicia sua jornada de formação de nível 1, até o CONEG da UBES. Essa primeira rodada de cursos visa envolver toda a militância da UJS, com o cuidado especial de convidar os delegados e suplentes do Movimento Bloco na Rua com quem fizemos contato na campanha do 50º Congresso da UNE. Ao mesmo tempo, é oportunidade para reunirmos toda a moçada secundarista que já inicia a luta do Congresso da UBES, principal batalha deste semestre.

A idéia é realizarmos, com destaque para as capitais e munícios onde a UJS está mais estruturada, um primeiro conjunto de cursos que permita às direções Estaduais avaliarem esta experiência. Já no curso de nível, o esforço da elaboração do material didático, as orientações e o acompanhamento avançam, novidade que poderá ser avaliada pela militância e as direções para os necessários ajustes. Ao final da campanha do Congresso da UBES, a idéia é repetir a dose, mas desta vez com a ampla renovação da militância secundarista. Deste modo, é possível exercitar o formato, avaliá-lo e já marcar uma segunda rodada para o fim do ano.

O curso tem 5 aulas, cujos temas são:

Aula 1 - Por que e como estudar.

Aula 2 -O povo brasileiro na luta faz a História

Aula 3 – Uma introdução ao Socialismo

Aula 4 - Socialismo para a Juventude, Juventude para o Socialismo.

Aula 5 - A Juventude e o Povo na Luta por mudanças no Brasil e na América Latina.

Na elaboração da grade, a executiva da UJS através da diretoria de Formação e Organização puderam contar com a ampla produção do Instituto Maurício Grabois e o Centro de Estudos Sindicais, e da Escola Nacional de Formação do PC do B, além do Portal Vermelho. outra fonte importantíssima são as resoluções do 13º e do 10º Congresso da UJS e a Revista da História da UJS.

Esta jornada é importante passo na consolidação do nível 1 da formação da UJS, mas não é o único. Iniciarão as publicações de textos de formação para toda a militância através do sítio da UJS, e está em fase de elaboração a proposta de Cursos de Nível 2, a serem organizados pelas direções Estaduais da UJS. Para a Direção e os coletivos nacionais também se preparar uma seleção de materiais para envio regular, reforçando a formação da juventude socialista. Deste modo, até o final do ano poderemos realizar dois níveis que prepararão as direções para o Curso de Nível 3, nacional.


- Orientações Gerais - (ARQUIVO DOC)

- Curso nível 1 - Grade - (ARQUIVO DOC)

- Apostila Nível 1 - 1a. Parte - (ARQUIVO PDF)

- Apostila nível 1 - 2 a. Parte - (ARQUIVO PDF)

Maiores informações e dúvidas, contactar Paulo Vinícius através do correi eletrônico - csiujs@gmail.com


www.ujs.org.br

QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA


Atenta à movimentação da elite brasileira UJS lança campanha: “Quem vem com tudo NÃO CANSA - É Proibido Dobrar à Direita”.

Idealizado por setores historicamente ligados ao pensamento de direita em nosso país, o Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, o "Cansei", realizou no último dia 17 de agosto, um ato público na Catedral da Sé, em São Paulo. O ato liderado pelo presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, e por vários grandes empresários e artistas tinha como objetivo impulsionar a criação de um movimento que resultasse no “Fora Lula!”.

Mais uma vez, fantasiados da dor do nosso povo diante das mortes causadas pelo acidente do vôo da TAM, setores da elite brasileira tentam desencadear um movimento “popular” de oposição ao governo Lula. Os organizadores do movimento, contudo, negam tal vínculo. Afinal, o que está por traz do “Cansei”? Como surge esse movimento? Quais suas raízes históricas?

O "Cansei" tomou forma dentro do escritório do empresário João Doria Jr, que em 2006 promoveu almoços para arrecadar recursos para a campanha de Alckmin à Presidência da República. Entre os slogans do grupo estão frases como "cansei do caos aéreo" e "de CPIs que não dão em nada". E qual a saída para tanto “cansaço” apontada pelo movimento? O “Fora Lula!”, ecoado pelas ruas de classe média alta de São Paulo na caminhada realizada no dia 29 de julho.

Curiosidades sobre o formato:

Parece mesmo não ser à toa as comparações que têm surgido entre o movimento “cansei” e a Marcha da Família com Deus pela Liberdade que no ano de 1964, - ano do início da ditadura militar no Brasil - protagonizou uma série de manifestações públicas organizadas em resposta ao comício realizado no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1964, durante o qual, o presidente João Goulart anunciou seu programa de reformas de base. Congregou segmentos da classe média, temerosos do “perigo comunista” e favoráveis à deposição do Presidente da República.

As coincidências não param por aí: Os métodos utilizados na época pelo IPES -Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais para fazer com que houvesse manifestações eram simples, e me parece que a OAB-SP aprendeu direito a lição. Primeiro foram convocadas as esposas de empresários, doutrinadas sobre como o comunismo poderia ser prejudicial a elas e, principalmente a seus filhos. Em seguida foram convocadas as esposas dos empregados das empresas participantes, sendo as mulheres doutrinadas pelas esposas dos patrões em reuniões de senhoras com fins filantrópicos e religiosos.

A sociedade cristã foi mobilizada para a primeira Marcha da Família com Deus pela Liberdade . Dela participaram milhares de pessoas no dia 19 de Março de 1964. A massa humana saiu da praça da República chegando à praça da Sé onde foi rezada uma missa pela "salvação da Democracia", conduzida pelo padre Patrick Peyton, capelão do Exército estadunidense, enviado pelo governo dos Estados Unidos.

A exemplo do que faz agora a OAB-SP no “Cansei”, a propaganda do IPES baseava-se na égide da defesa da moral e dos bons costumes da família brasileira, do direito à propriedade privada e à livre iniciativa empresarial, além de estimular a ampla participação de investidores estrangeiros na economia brasileira.

Dentre os métodos utilizados pelo IPES para mobilizar a população contra o trabalhismo de Goulart, houve palestras direcionadas às mães e donas de casa alertando para o possível dano que o comunismo causaria a entidade familiar. Aliás, muitas palestras, panfletos, documentários e livros foram feitos no sentido de difundir uma "racionalidade" ideológica capaz de convencer as pessoas sobre a suposta falência do governo Goulart.

Por fim, um elemento que aparentemente é diferente do passado.O IPES mantinha contato estreito com a Igreja Católica o que fez com que em 64 a Catedral da Sé abrisse as portas para a realização do ato, algo que não se repetiu no movimento “cansei”. O IPES desapareceu em 1972, quando o AI-5 parecia ter controlado todos os focos de manifestação anti-direita no país.

É preciso que a sociedade brasileira denuncie com força o caráter e o objetivo desse movimento. O centro da sua atuação é a desestabilização e até a deposição do governo Lula, a elite não se conforma com o fato de ter perdido as duas últimas eleições presidenciais.

Temos noção dos erros cometidos pelo PT, e por isso lamentamos e repudiamos todos eles. Sabemos também da falta de convicção revolucionária do governo Lula. Contudo, temos sido testemunha ocular do esforço do presidente Lula em diminuir as desigualdades sociais e melhorar as condições de vida dos milhares de brasileiros.

O que esta em curso agora é uma forte movimentação da direita que busca construir seu retorno ao comando central do Brasil o mais rápido possível.

Para nós, jovens do campo ou da cidade, do morro ou do asfalto, das escolas ou universidades, empregados ou desempregados fica a certeza de que nossa luta central nesse momento deve ser a de fazer ecoar em uma só voz, pelos quatro cantos do país que “Quem vem com tudo não cansa e é proibido dobrar à direita!”.

Marcelo Gavião, Presidente Nacional da UJS - União da Juventude Socialista.

www.ujs.org.br

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UJS Chapecó participa do curso de formação estadual/SC


UJS Santa Catarina

Entre os dias 03 e 05 de agosto a militância da UJS em Santa Catarina
esteve presente na Escola Sul da CUT em Florianópolis para o Curso de
Formação. Participaram do evento secundaristas, universitários e
interessados em conhecer melhor a Juventude do Araguaia.

Foram tratados muitos temas relevantes para o fortalecimento de
consciência política da militância, como as transformações na América
Latina, a luta em coletividade, a importância do protagonismo da UJS
nos movimentos sociais assim como já é no movimento estudantil, para
a construção do socialismo com a nossa cara, já publicado no manifesto
da UJS em 1999: "Não queremos fórmulas. Nosso socialismo será
verde-amarelo, tocará viola, dançará samba e rock. Fará carnaval e
jogará futebol. Será construído a partir da nossa realidade e caminhos
que descortinaremos. Beberá da experiência da história de luta do
nosso povo", (Manifesto Socialismo Com a Nossa Cara/1999).

Para Diogo Roesler, acadêmico de direito no campus da Univille em São
Bento do Sul, "Esse foi o melhor curso que eu já participei na minha
vida de militante, e o melhor é que nos debates, tivemos a chance de
debater e falar o que pensamos dos temas relacionados no curso",
afirmou.

O curso contou com palestrantes muito bem preparados, como Mateus de
Castro, Divo Gisoni Secretário de Organização do PCdoB-SC, Volnei
Rosalen Coordenador de Juventude e Secretário de Formação do PCdoB-SC,
Ângela Albino vereadora em Florianópolis pelo PCdoB e Nésio Fernandez,
acadêmico de medicina em CUBA.

A peculiaridade deste curso foi a palestra do acadêmico de
medicina em Havana-Cuba, Nésio Fernandez, sobre a Revolução Cubana, O
Relacionamento entre os Cubanos e Fidel Castro, Participação Popular
no Regime Socialista e respondeu dúvidas de todos os presentes. Para
Josiane dos Santos, ecóloga e militante na Unidavi em Rio do Sul, "A
palestra do Nésio foi muito produtiva. Penso que "abriu" a cabeça de
muitas pessoas para o verdadeiro objetivo e sentido da sigla UJS...
principalmente da letra "S". Que em um país onde se tem a igualdade,
como em Cuba, as pessoas podem viver em condições mais humanas,
igualitariamente. Vendo essas condições que ele falava, em relação de
salários que eles recebem, e tudo o que as pessoas podem comprar sendo
ricos ou pobres, me deu mais vontade de lutar pra que isso possa
realmente vir a acontecer na nossa realidade", pontuou.

No domingo foi realizada a plenária Final que aprovou a Jornada de
Lutas da UNE e Ubes, organização da mobilização estadual para a posse
política da diretoria da UCE na assembléia Legislativa em
Florianópolis no dia 03 de setembro, reafirmação do comprometimento na
luta pela reforma universitária, democratização da mídia,
reestatização da Vale do Rio Doce, por uma nova política econômica no
Brasil e pelo Fora Meireles, a defesa da bendeira do passe-livre nos
municípios, pressionar o governo estadual sobre os repasses da bolsa
do art. 170 em atraso, regulamentação do art. 171 e pelo empenho nas
lutas em eleições de DCE's no segundo semestre.

A qualidade dos palestrantes e dos debates foi tão empolgante que
resultou em várias novas filiações à UJS. Os novos militantes
retornaram para seus municípios muito empolgados para colocarem em
prática o que aprenderam no curso. E no finzinho da plenária todos
gritaram a palavra de ordem mais conhecida da UJS:

"TARDA! TARDA! TARDA MAS NÃO FALAHA, AQUI ESTÁ PRESENTE A JUVENTUDE DO
ARAGUAIA! U-J-S, U-J-S, U-J-S".

Contribuição: Thaís Ramos


Escrito por Vander às 17h14

Novo Blog UJS Chapecó

A UJS Chapecó está com um
novo Blog para estar divulgando
suas atividades e mobilizações.


Participe mandando matérias
e ações sobre a UJS em todo o Brasil.


A liberdade de imprensa de uma sociedade burguesa consiste na
liberdade dos ricos para fraudar, desmoralizar e ridicularizar
sistemática e incessantemente as massas exploradas e oprimidas do
povo.

V. Lênin

Os defensores da liberdade de imprensa parecem estar realizados sem a
existência da liberdade de imprensa.

K. Marx


Façamos nós mesmos a nossa divulgação em nossos
tempos com os nossos meios alternativos já que a mídia
burguesa de massa ridiculariza as ações dos movimento sociais
que lutam contra as injustiças da democracia burguesa.



Contato: Dérique Höhn

hendrixezs@gmail.com